Aos poetas e poetisas de plantão. Aos escritores amadores, aos que escrevem por hobbie e até aos que escrevem o que não presta !
Todos que se interessam por literatura não podem deixar de voltar suas magnânimas atenções a esta informação.
A PMAF (Prefeitura Municipal de Alfredo Chaves - ES), por meio de sua Secretaria de Cultura e Turismo esta realizando a segunda edição do concurso HAYDEE NICOLUSSI de contos, poemas e crônicas. Este ano o tema é “O verdadeiro sentido do natal”.
As inscrições já estão abertas e vão até o dia 4 de Dezembro, no setor de cultura das 7h as 13h. Podem se inscrever pessoas de todas as idades.
Mas atenção: os trabalhos deverão ser inéditos e escritos em língua portuguesa. Os vencedores serão conhecidos durante a programação de natal do município que acontecera entre os dias 18 e 23 de Dezembro.
HISTORIANDO - HAYDEE NICOLUSSI
Haydee Nicolussi (1905 – 1970) – poeta, escritora, tradutora e revolucionária socialista, Museóloga, estudou Artes na Universidade de Sorbonne na França. Filha do engenheiro João Nicolussi e Francisca Bourguinon, passou a infância em Alfredo Chaves, entre cachoeiras e matas, nativas, como qualquer criança de sua idade.
Aos 16 anos se formou professora no Colégio do Carmo. Em 1929 conquistou seu primeiro prêmio no concurso de contos da revista Cruzeiro.
Conheceu Marino Besuchet, socialista, partiu para o Rio de Janeiro para estudar Museologia no Museu Histórico Nacional de onde era funcionária. Daí foi a França (única capixaba a cursar com mérito) cursar Artes na Universidade de Sorbonne.
De volta ao Brasil, escreveu para jornais e revistas de Vitória traduziu várias obras como: A Sabedoria da China e da Índia, Goethe e a Revolução Francesa, em traduções inglesa e francesa respectivamente. Publicou um único livro intitulado Festa na Sombra, de poemas em 1943.
Em Novembro de 1935 Haydée foi presa pela Polícia de Getúlio Vargas. Na década de 1950 o nome da escritora foi indicado para a Academia Feminina Espírito-Santense de Letras. Em 1970, Haydée morreu no Rio de Janeiro, pobre, sem ter conseguido realizar muitos de seus sonhos.
Fonte: apostila intitulada Município de Alfredo Chaves, datada do ano de 2005, disponível na Biblioteca Municipal.
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